PLANO DE MANEJO DO PARQUE ESTADUAL DE MIRADOR

O Parque estadual de Mirador foi criado em 4 de junho de 1.980 (Lei Estadual 7.641) com área de 437.800 hectares, visando preservar a biodiversidade, sobretudo, as nascentes dos Rios Itapecuru e Alpercatas.

O Plano de Manejo que poderia legalmente regularizar seu funcionamento, ou seja, mostrar o que tem e o que precisa ser feito, se alastra desde sua criação. O Plano regulariza a situação fundiária, identifica terras devolutas fora do parque para a transferência de famílias que buscam soluções de aproveitamento sustentáveis e define uma legislação ambiental adequada a realidade de hoje.

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA), deu início terça-feira (12), as Oficinas Prévias de Elaboração do Plano de Manejo do Parque Estadual de Mirador (PEM) com Gestores do Território em evento realizado na Câmara de Vereadores de São Raimundo das Mangabeiras.

Nesta oficina do dia 12 participaram representantes de secretarias municipais de Mirador, Loreto, Fernando Falcão e São Raimundo das Mangabeiras, AGED e AGERP da regional de São João dos Patos, SAF, IFMA, Gestores de Escolas, Câmara de vereadores de São Raimundo das Mangabeiras, AGROSERRA e Defesa Civil de Mirador.

As Oficinas representam etapas importantes no processo participativo de elaboração do Plano de Manejo do PEM visando a integração dos diferentes olhares sobre o Parque de Mirador. A Oficina foi mediada pela empresa STCP, contratada para elaboração do Plano de Manejo. As etapas de elaboração do Plano estão no âmbito do Programa Copaíbas com execução da SEMA.

No dia 13 foi realizado reunião ordinária do Conselho Consultivo do PEM com a participação de representantes da FETAEMA, SAF, STTR de Mangabeiras e de Loreto, Centro de Trabalho Indigenista, COOPEVIDA, Caritas Diocesana de Balsas, Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Mirador de São Raimundo das Mangabeiras, AGED, AGERP, IFMA Mangabeiras, representantes de indígenas das TIs Porquinhos e Kanela, empresa STCP e moradores de Mirador e Mangabeiras.

Durante a reunião foi abordado temas fundamentais para a gestão do Parque, como plano de manejo, termo de compromisso, participação dos moradores do Parque do Conselho, ações de assistência técnica para as populações e a importância das comunidades do Parque e das terras indígenas do entorno.

Na quinta-feira, dia 14, foi realizada a segunda oficina que teve como público alvo representantes da sociedade civil. 

Participaram desta oficina: Sindicato de Trabalhadoras e Trabalhadores Rurais  de Mirador, Loreto, Formosa da Serra Negra, Sambaíba, São Félix de Balsas e São Raimundo das Mangabeiras, Sindicato de Produtores Rurais de Mirador, Agro Serra, Brasil Agro, Fazenda São Paulo, Caritas Diocesana de Balsas, Coopervida, Apermira, Centro de Trabalho Indigenista, Associação Wyty Cate Fetaema, SENAR, FAEMA, INSUMO e residentes desses municípios

A presença da sociedade civil é fundamental, aumentando as possibilidades de parcerias sobre o Parque de Mirador. As Oficinas são facilitadas pela empresa STCP, contratada para elaboração do Plano de Manejo. As etapas de elaboração do Plano estão no âmbito do Programa COPAÍBAS com execução da SEMA.
Estão previstas ainda para o próximo dia 18 Oficinas com Pesquisadores em São Luís e em janeiro mais quatro oficinas na área do Parque com pessoas, residentes na área, sendo dia 10 no Posto Avançado do Zé Miguel, dia 11 no Posto da Geraldina, dia 13 no Posto de Mel e dia 14 no Posto do Mosquito.

O município de Mirador marcou presença em toda a programação nos dias 12, 13 e 14.

Na primeira oficina do dia 12 com a secretária adjunta de meio ambiente, Jesus Soares, com a AME representada pelo Paulo de Tasso, com a Defesa Civil com Alis Neiva e a SAF com Iron Santos.

Na oficina do dia 14 estava presente Laercio Araújo representando a APERMIRA, com o vereador Natal do Rafael representando a câmara Municipal e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais, com Adail Brito em nome do Sindicato dos Produtores Rurais e Joelma representando a Fazenda São Paulo.

A escolha da cidade de São Raimundo das Mangabeiras para a realização do evento se deu pelo fato do município representar uma região estratégica e ser parte do entorno do Parque.