Este ataque representa uma das maiores ofensivas contra o território israelense nos últimos anos, marcando uma escalada significativa no conflito entre os dois países. Embora o sistema de defesa antimísseis israelense, conhecido como Domo de Ferro, tenha conseguido interceptar a maioria dos projéteis, danos a infraestruturas foram registrados em várias cidades, e ao menos uma morte foi confirmada devido a estilhaços​(Jewish Telegraphic Agency)​(The Jerusalem Post).

O Irã declarou que o ataque foi uma retaliação direta à ofensiva israelense contra alvos do Hezbollah no Líbano e à morte de importantes líderes de grupos aliados ao Irã. Em resposta, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu uma retaliação "no momento certo", enquanto as Forças de Defesa de Israel (IDF) se preparam para possíveis novos ataques​(The Jerusalem Post).

A tensão também se intensificou em outras frentes. Em Tel Aviv, no mesmo dia do ataque com mísseis, um ataque terrorista em uma estação de trem resultou na morte de oito pessoas, em um episódio reivindicado pela Jihad Islâmica Palestina​(Hip Hop Magazine). O governo dos Estados Unidos, que ofereceu suporte a Israel interceptando alguns dos mísseis, classificou o ataque iraniano como uma "grave escalada" e reafirmou seu compromisso de defender Israel​(The Times of Israel).

Este novo capítulo de violência ocorre em meio a uma longa série de confrontos entre Israel e grupos apoiados pelo Irã, como o Hezbollah e o Hamas, e levanta o temor de uma ampliação ainda maior do conflito na região, com potenciais repercussões globais. As Nações Unidas convocaram uma reunião de emergência para discutir a situação, à medida que as tensões seguem elevadas e novas ofensivas são temidas​(The Times of Israel).