Queimadas e incêndios florestais

Começou o período de queimadas no médio sertão maranhense

Data: 24/06/2017 11:55:00
Queimadas e incêndios florestais

© Foto: Adail Brito / Equipe do PREVFOGO de 2009 em Mirador

Com o fim das chuvas, vem as preocupações com as queimadas florestais que todo ano atormenta a vida da população com prejuízos econômicos e ambientais e a saúde do povo.

As queimadas nessa região começam exatamente com o fim das chuvas do inverno e se estende até as primeiras chuvas do inverno seguinte, que normalmente acontece no final de outubro e início de novembro.

As queimadas na região, principalmente em Mirador, que é um município extenso e predominantemente agrícola e 62% de seu território ser área de preservação permanente (Parque de Mirador), é mais vulnerável aos incêndios e por não contar com programas especiais de combate e controle. O programa do governo federal, no caso PREVFOGO, só atua em áreas indígenas e Unidades de Conservação federal, o governo do estado através da SEMA não dispõe de programas específicos e o município, mesmo dispondo de uma secretaria de meio ambiente, porém sem nenhuma estrutura de trabalho.

As consequências dessas queimadas são inúmeras, como: Queda da produtividade agrícola, redução da biodiversidade, destrói as nascentes d’água, perda da qualidade do ar, danos a flora e a fauna e efeitos negativos a saúde humana. As causas mais comuns são: Renovação de pastagens, expansão agrícola com mais desmatamentos, queda de fios de alta tensão, queda de raios, queima de roça sem aceiros adequados e, principalmente, a ignorâncias decertas pessoas que colocam o fogo nas chapadas para facilitar a caça de animais silvestre que é comum na região. Essa maldade geralmente começa pelo parque por se tratar de área do estado e não dispor de equipe efetiva na área.

O parque estadual de Mirador, com 437.800 hectares se encontra sem administração direta, como acontecia anos atrás com a coopermira. A SEMA hoje apenas faz visitas esporádicas e sem nenhuma estrutura de combate a esses incêndios, deixando a UC sem seus objetivos para que foi criado que é as proteção das nascentes dos rios Itapecuru e Alpercatas e a preservação de sua rica biodiversidade.

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646 visualizações | Fonte: Jornal de Mirador | Post: Edição JM

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