MOVIMENTO CLAMA POR JUSTIÇA E PAZ

Cansado de tantas impunidades, uma grande multidão saiu às ruas ontem, 22 de novembro, para pedir justiça e paz na cidade. O ato contou com a presença de homens e mulheres, crianças, adolescentes, idosos e durante o movimento que chegou até a delegacia de polícia foi feito pronunciamentos, exposição de faixas e referência a outros casos  que aconteceram e não foram esclarecidos, como o desta segunda-feira em que desapareceu o corpo do jovem Ecim e mesmo com provas, testemunhas, suspeitos, ainda não foi solucionado.

A movimento popular foi pacífico e na oportunidade foi lembrado casos, como, do Marcione, Ismael, Arias, Alexandre, Raimundo da Luzia, Carlos, Rosimar , Ana Rita, Chagas, ainda não elucidados que as autoridades precisam dar resposta a sociedade.

O jovem wellisson, conhecido por Ecim, desapareceu no final da tarde de segunda-feira, onde foi visto pela última vez com um grupo de pessoas no Rio Itapecuru, no Taboado do balneário Prainha. Logo que foi considerado sumido foi acionado a polícia e no local foi detido quatro pessoas que se encontravam com ele e no momento uma quinta pessoa conseguiu fugir. Essas pessoas depois de ouvida foram dispensadas. As investigações continuam e já trabalham com possibilidades do corpo se encontrar em outras localidades fora do rio.

As buscas feitas por dezenas de pessoas de forma voluntária e já cansadas e sem esperanças deram por encerradas ontem à tarde. A operação nvolveu muita gente, além de dezenas de pessoas que acompanhavam os trabalhos  feita por populares sem nenhuma estrutura para serviços, já que a cidade não dispõe de Corpo de Bombeiro e nem tão pouco equipe de brigadistas. Os voluntários utilizaram apenas métodos simples, como uso de machado, roçadeira, motorserra e uma canoa, já que nessa área do Rio a mata ciliar é preservada com muitas árvores com galhos dentro dagua, coqueiros de babaçu que caem e ficam atravessado no rio durante muito tempo, áreas de taboca, capim, que dificultam os serviços. Foram dois dias de buscas permanente, mas sem nenhuma resposta positiva.

Os organizadores do movimento vão preparar um documento para ser enviado ao governador e ao secretário de estado da segurança solicitando empenho nas investigações, aumento no contingente policial que conta com apenas quatro policiais de plantão.

Mirador clama por justiça, não suporta mais tanto crime sem solução, sem satisfação do poder público local, do judiciário, a comarca precisa de um promotor titular, mais policiais para servir um município tão grande como Mirador.

A família ainda tem esperanças de encontra Ecim com vida, mesmo que essa possibilidade seja remota. Vivo ou morto precisa ser encontrado.

“Vamos a luta para nossa cidade que já foi pacata, volte a ser pacífica. Não vamos transformar em terra sem lei e que não seja perpetuada de impunidade”.

O JM parabeniza os idealizadores do movimento que foi pacífico, oportuno, organizado na luta por uma sociedade justa, segura e com o direito de ir e vir respeitado.